Trilogia Ilha

 

Um vinho DOP da Madeira que não é vinho Madeira. É desta forma que Diana Silva, uma jovem vitivinícola madeirense, começa por caracterizar o Ilha. Um vinho criado na Ilha da Madeira e que é fruto da paixão da jovem que procurou criar algo inovador dentro do mercado dos vinhos. 

A Garrafeira Nacional foi o local escolhido para dar a conhecer o Ilha, uma trilogia – o Tinto, o Branco e o Rosé, vinhos produzidos a partir de uma casta que tem sido menosprezada pelos produtores de vinho.

Para Diana Silva, o Ilha é um “vinho da Madeira, diferente, especial, de nicho. Muito criterioso, um vinho de nicho, que não se preocupa com as regras do mercado. É o projeto da minha vida”.


A casta Tinta Negra deu origem ao Ilha Branco que, de acordo com Diana, é o “o primeiro Blanc de Noirs” da Madeira; ao Ilha Tinto, um vinho elegante e surpreendente com 12%, e ao Ilha Rosé, um vinho diferente feito através da “cor natural que a Tinta Negra dá”. O resultado é uma trilogia de vinhos muito salinos, gastronómicos, cujo objetivo não é a consensualidade, mas serem únicos.

Diana Silva


A entrada no mercado está a ser feito com sucesso e envolve números de 3500 garrafas de tinto e de branco e 3900 garrafas de rosé, cujo teor alcoólico ronda os 11,5% e os 12%. 

O Ilha já pode ser apreciado e adquirido na Garrafeira Nacional e na Garrafeira Imperial, no Clube Gourmet do El Corte Inglés e em alguns restaurantes como o 100 Maneiras e o Belcanto. 


Diana Silva
 
Com formação em enologia, a produtora Diana Silva dedicou grande parte da sua vida profissional ao setor vitivinícola, tendo inicialmente trabalhado na área do Turismo. Esteve envolvida em projetos de norte a sul do país, até perceber que o queria mesmo era fazer o seu próprio. Conhecida como autodidata, Diana apostou nas parcerias que desenvolveu com os viticultores locais, especialmente em São Vicente, na Madeira.