A AHRESP considera que a manutenção do IVA da restauração na taxa máxima é “ignorante e inconsequente, continua a não considerar o impacto da mesma no futuro próximo”.
Na sequência do inquérito que a AHRESP promoveu junto dos consumidores, dezenas de milhares de portugueses indicaram que não querem o seu IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas, à taxa máxima de 23% (16% Açores, 22% Madeira). Até agora, os consumidores não sentiram este impacto negativo porque a maioria dos empresários de restauração decidiram assumi-lo na sua conta exploração, não aumentando os preços.
O relatório do Grupo de Trabalho Interministerial, publicado a 13 de Setembro, encarregado de avaliar o regime fiscal das empresas nacionais demonstrou, a virtuosidade da reposição da taxa nos 13%, já em 1 de Janeiro de 2014, porque, como diz “a redução da taxa do IVA aplicável ao setor representa uma medida activa de estímulo à economia, com especial enfoque no emprego, podendo gerar efeitos positivos semelhantes aos observados noutros países europeus que reduziram a taxa do IVA na restauração”.