Após 15 anos como chef Consultor do Restaurante Fortaleza do Guincho, Antoine Westermann entrega agora o testemunho a Vincent Farges. Ao longo destes 15 anos, a Fortaleza conquista uma estrela Michelin (2001) e inúmeros prémios e distinções de prestígio - em Abril último, o restaurante foi duplamente premiado pelo Guia Boa Cama Boa Mesa do jornal Expresso, que atribuiu o “Garfo de Platina” ao restaurante e distinguiu Vincent Farges como o “Chef do Ano”.
Vincent Farges, chef Executivo do Guincho desde 2005, é agora o responsável máximo. É conhecido o seu trabalho em torno dos produtos nacionais e a relação de proximidade que mantém com os produtores. Mas o mar, o peixe e o marisco frescos da costa portuguesa são a grande inspiração de Vincent, que privilegia a pesca artesanal e sustentável. E é este o caminho que promete seguir, a solo, à frente da cozinha do Guincho.
Antoine Westermann, três estrelas Michelin e uma das grandes referências internacionais da cozinha contemporânea, inaugurou a Fortaleza do Guincho em 1998. Os seus pratos icónicos, como a terrina de foie gras de Landes, a famosa Galinha de Bresse ou as cochinhas de rã, agora retirados do menu, fizeram as delícias dos clientes da Fortaleza do Guincho e são também parte da história da alta gastronomia em Portugal.
Vincent Farges nasceu em França, formou-se como cozinheiro profissional e logo depois começou a trabalhar com alguns dos nomes mais sonantes da alta cozinha francesa e internacional, como Francis Chauveau, no restaurante La Belle Otéro, em Cannes. Pouco depois, integrava a equipa do Le Buerehuisel, em Estrasburgo, sob a orientação de Antoine Westermann, que viria a seu o seu ‘mentor’ e com quem viria inaugurar a Fortaleza do Guincho. A necessidade de novas experiências e de uma aprendizagem transversal e contínua leva‐o a Casablanca e Atenas. Anos intensos e exigentes, que influenciaram o seu conceito de cozinha. Em 2005 regressa ao Guincho: juntos, Antoine Westermann e Vincent Farges, construíram uma das mais extraordinárias e influentes cozinhas portuguesas, por onde têm passado figuras maiores da gastronomia nacional.
