O produtor Quanta Terra, que tem como premissa desafiar o potencial da casta Pinot Noir no Douro, acaba de lançar o Phenomena Pinot Noir Rosé 2018.

Os enólogos Celso Pereira e Jorge Alves, que já levam na bagagem 20 anos de parceria e inúmeras distinções do setor, decidiram criar uma nova linha dentro da gama de referências das marcas Quanta Terra e Terra a Terra.

Desta vez, apostaram no estudo das zonas limítrofes da região demarcada, geologicamente caracterizada pelas cristas rochosas de granito que ocupam as posições mais elevadas, solos arenosos ou franco arenosos, localizados a uma altitude média de 500 metros, e uma precipitação média anual de cerca de 650 mm. As plantações de vinha são sobretudo dominadas por castas brancas, sendo que resistem algumas tintas, como a Pinot Noir.

“Foi aqui que surgiu a nossa inspiração para procurar um novo perfil de vinhos dentro da gama Quanta Terra, que saísse do classicismo e encontrasse uma personalidade mais moderna, tanto na textura como nos aromas e cores”, confirma Celso Pereira.

Pinot Noir seria a casta escolhida para testar este terroir, numa abordagem experimental, mas coerente com o perfil dos vinhos da marca. “É assumidamente um projeto que responde a um novo perfil de consumidores, da chamada geração “Millennials”, que procura novas experiências e sabores a um nível de qualidade muito elevado”, acrescenta.

O Quanta Terra Phenomena Pinot Noir Rosé 2018 (25€) é primeiro resultado deste projeto. Feito 100% a parte da casta Pinot Noir, foi submetido a um estágio de 6 meses em barricas usadas de carvalho francês (33%), barricas novas (33%) e cubas de inox (33%).

Com um perfil gastronómico vincado, devido à excelente acidez, é especialmente recomendado para acompanhar pratos mais exóticos, como ostras gratinadas, sushi, paella ou caril de gambas.

O primeiro exemplar da linha Phenomena apresenta-se ao mercado com apenas 2 mil garrafas e uma imagem que alia o minimalismo contemporâneo à festiva época dos anos 20.