Luís LouroA Adega do Monte Branco, produtor vitivinícola da região de Estremoz, está indignada pela atribuição do nome de uma das suas marcas comercias de vinho ao processo de “Monte Branco”, que envolve investigações de branqueamento de capitais e outros crimes financeiros. A utilização desta sua denominação pode colocar em causa as trocas comerciais colocando em risco o seu bom nome e do seu produto, afirma o produtor.

Luís Louro, proprietário da Adega do Monte Branco mostra a sua indignação pela forma pejorativa e insensível como foi utilizada a sua marca “Monte Branco” no processo de investigação a decorrer junto das autoridades competentes: “Houve insensibilidade na escolha do nome que designa esta operação tão delicada. Ler em jornais e nos vários meios de comunicação social que a operação “Monte Branco” fez branqueamento de milhões de Euros, pode confundir os consumidores e os nossos parceiros. Reservamos o direito a reagir a este tipo de situações e deverá no futuro haver mais cuidado para que estes títulos não arrastem nenhuma instituição credível para situações que possam gerar confusão quer no mercado nacional quer no internacional”.

Localizada em Estremoz, foi construída em 2006 e goza de uma localização privilegiada de onde se destaca na paisagem alentejana da região. O edifício da Adega do Monte Branco segue uma linha arquitetónica simples, mas moderna. Os vinhos nascem de vinhas próprias e arrendadas. As tintas Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Merlot, Syrah e as brancas, Roupeiro, Arinto e Antão Vaz são as castas utilizadas para produzir os vinhos, ao longo de 25 hectares de solos calcários e xistosos.