A Fortimel, marca da Danone Nutricia especializada em nutrição clínica, o relançamento da sua gama em formato creme.
Fortimel Creme Protein 1.6 kcal/g é uma solução pensada para combater a baixa adesão à toma de suplementos nutricionais orais (SNOs), frequentemente reportada por profissionais de saúde. Está disponível em quatro sabores — banana, baunilha, chocolate e frutos silvestres — e em formato de 125g.
Trata-se de um alimento para fins medicinais específicos, com perfil hipercalórico e hiperproteico, indicado para a gestão nutricional da malnutrição associada a doença. Deve ser consumido sob supervisão médica e pode ser usado como suplemento (1 a 3 embalagens por dia) ou como única fonte alimentar (8 a 10 embalagens por dia).
A reformulação deste produto responde a um dos principais desafios na gestão da malnutrição associada à doença: a monotonia do sabor, formato e textura dos suplementos, que contribui para a desistência do tratamento antes do prazo recomendado. Dados internos da Danone Nutricia estimam que até 48% dos pacientes não consomem a quantidade recomendada de SNO ao fim de um mês.
Segundo as recomendações europeias, a toma de suplementos deve prolongar-se por pelo menos um mês, podendo atingir três meses ou mais em situações de doença crónica. O incumprimento desta recomendação compromete os resultados clínicos, particularmente em idosos, um dos grupos mais vulneráveis à malnutrição.
“Sabemos que, para muitas pessoas, a adesão aos SNOs pode representar um verdadeiro desafio, sobretudo em momentos de maior fragilidade. Por isso, quisemos criar uma solução nutricional pensada com empatia e sabor: um SNO em creme, disponível em vários sabores interessantes, com alto teor energético e proteico”, afirma Patrícia Calinas, Head of Marketing Specialized Nutrition da Danone Portugal.
Envelhecimento e malnutrição: um desafio nacional
Portugal é atualmente o segundo país mais envelhecido da União Europeia, com cerca de 25% da população acima dos 65 anos. Este grupo apresenta maior risco de malnutrição, influenciado por fatores como isolamento social, alterações sensoriais, problemas de dentição, mobilidade reduzida e presença de doenças crónicas. Estima-se que um em cada três idosos residentes na comunidade ou em instituições esteja em risco nutricional.
Apesar das necessidades proteicas dos idosos poderem ser até o dobro das de um adulto saudável, apenas metade da população portuguesa sénior ingere proteína em quantidade suficiente.