Quanta Terra Inteiro e Manifesto

 

Quanta Terra Manifesto 2015 e Quanta Terra Inteiro 2008 são as duas novas referências da dupla de enólogos Celso Pereira e Jorge Alves.

O primeiro, Quanta Terra Manifesto 2015, é elaborado a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Sousão. Tem um estágio de 14 meses em barricas de carvalho francês – 60% novas e 40% usadas, o que lhe confere estrutura, contando, contudo, com uma boa integração da madeira.

“É a companhia perfeita para a comida de conforto da cozinha portuguesa, como pratos de carnes vermelhas, pernil de porco assado no forno ou perna de borrego recheada. Para a primeira edição do Manifesto, cujo nome recorda simbolicamente a tradição de “manifestar” as uvas à antiga Casa do Douro, serão apenas lançadas 1.500 garrafas no mercado nacional”, referem os produtores.

O rótulo Quanta Terra Inteiro 2008 é uma réplica de um antigo bilhete de comboio e convida a uma viagem pelo Douro. Na sua base estão uvas provenientes de uma vinha velha, onde se evidenciam a Touriga Franca e a Touriga Nacional. Seguiu-se um estágio em três anos em barricas novas e seis anos em cubas de cimento.

O “vinho de tertúlia”, como é muitas vezes tratado pela equipa de enólogos, foi pensado para partilhar, revelando os sabores na companhia de carnes grelhadas e assadas, arroz de pato ou da simplicidade de queijos curados de pasta mole. Foram reservadas apenas 1200 garrafas, não havendo previsão de novo lançamento. Ambos os vinhos têm um PVP de 50€


Os enólogos Jorge Alves e Celso Pereira, residentes na Região Demarcada do Douro, em parceria lançaram-se pelas encostas do Cima Corgo em demanda de solos e vinhas de eleição. Durante dois anos estudaram castas e porta-enxertos, altitudes e exposições ao sol. Quando se ficaram por duas propriedades com os parâmetros ótimos, fizeram micro-vinificações e decidiram-se por uma — a Quinta do Tralhão, no Douro Superior.

À cota média de 215 m, exposição sudoeste e uma área de aproximadamente 30 ha, a quinta tinha 12 ha de vinha com 20 anos, porém em estado generalizado de abandono. Estava o milénio no fim quando Celso e Jorge firmaram a sociedade Quanta Terra, Lda.

A Quinta do Tralhão assiste assim à maior reestruturação de sempre — terreno sistematizado em patamares de dois bardos, enxertos R110 de castas selecionadas a partir de clones de vinhas velhas (Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Sousão).

Lançaram o vinho com o nome Quanta Terra, tendo este imediatamente obtido um consenso superlativo por parte da crítica. Este vinho do Douro obteve recentemente o reconhecimento exigente da crítica americana, com a classificação de 95 pontos (em 100).