Portugal vai ser o anfitrião do Congresso Mundial de Turismo (World Food Travel Summit), no Estoril (Cascais), de 8 a 11 de Abril de 2015. Esperam-se mais de 500 participantes de todo o mundo.
A riqueza e variedade gastronómicas, aliadas à história e cultura da cozinha portuguesa, contribuíram para que a candidatura da APTECE fosse aceite e fizesse de Portugal o anfitrião da próxima edição do certame. A edição de 2015 será a terceira do evento bienal que este ano decorreu em Gotemburgo (Suécia), no mês de Setembro. O objectivo do World Food Travel Summit é criar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos sobre as tendências em turismo de gastronomia. Pretende ainda apoiar a indústria a inovar nos seus modelos e processos de negócio e a desenvolver networking, fomentando novas parcerias e negócios.
O Congresso Mundial de Turismo de Culinária, originalmente designado World Food Travel Summit, é uma iniciativa da World Food Travel Association (WFTA), uma associação mundial que integra uma rede de mais de 16 mil associados de vários países, da qual a APTECE é membro e representante em Portugal e a quem foi entregue a organização para o ano de 2015.
A APTECE surgiu no final de 2012 e tem como objetivo impulsionar a economia portuguesa através da promoção da culinária regional como património cultural, local e nacional e elemento estratégico para desenvolvimento da economia local, implementando actualmente um projecto de recuperação e promoção das tradições culinárias portuguesas designado “Portugal Exclusivo – Comida com histórias” com apoio de fundos do SIAC do COMPETE.
A APTECE pretende ligar, de forma dinâmica e inovadora, “comida e viagens, através de histórias muitas das quais que nem os próprios portugueses conhecem, permitindo a criação de produtos experienciais únicos, que contem as histórias, que revelem segredos e dêem a conhecer a nossa herança culinária e gastronómica, tão rica, tão saudável, tão única e sobretudo ajudem os agentes locais a saber tirar partido delas. Trata-se de valorizar e promover ingredientes, alimentos e tradições gastronómicas de cada uma das regiões portuguesas, contribuindo para uma prática de cross-selling regional”, adianta José Borralho, presidente da associação.