Chegou ao mercado o primeiro Esporão com certificação biológica. Trata-se do Reserva Branco, colheita de 2019, que materializa o trabalho dos últimos 10 anos na conversão das vinhas para modo de produção biológica.

Segundo João Roquette, CEO do Esporão: “Começámos este trabalho há mais de uma década com a convicção que poderíamos atingir novos patamares de qualidade. Neste processo, olhámos para o futuro sem nunca abdicar do passado, do clássico que construímos ano após ano, dos solos, vinhas e uvas que sempre fizeram este vinho. Muito pelo contrário, a decisão foi tratá-las ainda melhor, sem produtos químicos que interferem com a vida e a alma dos territórios, produzindo assim vinhos com maior identidade e sentido de lugar. “

João Roquette, refere ainda que “Parece um sonho, mas é uma realidade. Representa também uma oportunidade adicional para o Esporão, em afirmar-se como um dos mais relevantes produtores biológicos mundiais.”

As vinhas são as mesmas que foram utilizadas nas colheitas anteriores, cada ano mais antigas e complexas. Produzido com uvas das castas brancas tradicionais do Alentejo - Antão Vaz, Arinto e Roupeiro - o Esporão Reserva é vinificado numa adega exclusiva para vinhos brancos, seguido de um estágio em barricas de carvalho americano e carvalho francês.

“O ano de 2019, pelas suas características climáticas promoveu a evolução constante e homogénea da maturação, condições ideais para uma matéria prima de excelente qualidade”, refere o produtor, ao falar do vinho cujo PVP recomendado é de €16,99.

A fotógrafa Anne Geene ilustrou o rótulo, o Esporão Reserva Branco 2019. É uma artista holandesa, nascida em 1983, que encontra inspiração para o seu trabalho na natureza. Estudou fotografia na Royal Academy of Arts em Haia e conclui o mestrado em fotografia na Universidade de Leiden em 2012. Em 2014, ganhou a prémio Unseen Talent Award e o seu trabalho foi selecionado para várias exposições e coleções nacionais e internacionais. Com ’Ornithology’, um trabalho quase científico sobre pássaros, realizado em colaboração com Arjan de Nooy, venceu o prémio internacional de melhor livro de 2017 (Goldene Letter, buchmesse Leipzig). Em 2018, venceu o Volkskrant Visual Art Award, pela obra. O seu mais recente projeto ‘The Museum of the Plant’ foi parcialmente adquirido pelo Rijksmuseum Amsterdam.