Vinha do Dote
Uma das vinhas mais antigas da Quinta do Côtto, que representa um importante capítulo na história da família, deu origem a um vinho de uma só parcela em field blend – o Quinta do Côtto Vinha do Dote.

É na freguesia de Cidadelhe, junto a Mesão Frio, que a família Montez Champalimaud no Douro escreve a sua história, agora com novos fascículos. Um deles foi recentemente repensado pela casa Montez Champalimaud.

Há uma vinha de características únicas localizada fora do casco principal da Quinta do Côtto, com mais de 30 castas e com cerca de 90 anos, com uma produção muito reduzida, mas de enorme equilíbrio e qualidade com fruta muito concentrada, graças à conjugação de fatores como a exposição sul/poente, a altitude de 140 metros e o solo xistoso.

A vinha chegou à família via dote de Rosa Carolina Pinto Barreiros aquando do seu casamento com António Montez Champalimaud em 1865. Rosa viria a fundar, em 1922, a empresa Montez Champalimaud Limitada. Em sua homenagem, esta vinha velha foi cuidadosamente recuperada e batizada, simbolicamente, como Vinha do Dote.

Assim surge o Quinta do Côtto Vinha do Dote, um vinho com cor rubi intenso, complexidade, especiaria, notas de grafite, fruta preta e frutos silvestres, bom volume, taninos maduros e frescura a equilibrar o conjunto.

O novo vinho da casa Montez Champalimaud tem rótulo desenhado pelo Atelier Rita Rivotti – Wine Branding & Design. A imagem de uma rosa é sobreposta à inscrição recuperada dos tradicionais dotes de casamento, que recordam a memória viva da fundadora da empresa, Rosa Carolina Pinto Barreiros.

Para contar a história da casa Montez Champalimaud é preciso viajar até ao séc. XIV, data em que surgiram os primeiros registos da família no Douro e na região dos Vinhos Verdes, onde mantém até hoje as suas propriedades. A Quinta do Paço de Teixeiró, localizada na freguesia de Teixeira, na fronteira da região dos Vinhos Verdes, produziu a par do vinho, e durante tempos imemoriais, cereais.


A Quinta do Côtto, na freguesia de Cidadelhe, na região demarcada do Douro, sempre se dedicou à cultura da vinha e produção de vinho. Em 1865 o património fundiário da família Montez Champalimaud foi acrescido com a Quinta de Vallado, na freguesia de Vilarinho dos Freires, próximo da Régua, por via do casamento do então Morgado da Quinta do Côtto – António Montez Champalimaud, com Rosa Carolina Pinto Barreiros. 


Em 1922, foi constituída a sociedade Montez Champalimaud, à qual foi confiada todo o património familiar nas regiões do Douro e Vinhos Verdes, situação que persiste até à presente data. 


Atualmente a Montez Champalimaud está sob gestão de Miguel Mendia Montez Champalimaud, representante da quinta geração da família. A enologia está entregue a Lourenço Charters Monteiro.