A Ervideira, produtor vitivinícola do Alentejo, acaba de lançar o Vinha d’Ervideira - Vindima Tardia, um vinho de 2012 que é o primeiro da empresa a utilizar esta técnica de produção.
Segundo esta técnica, as uvas são mantidas nas vinhas durante bastante mais tempo do que é habitual. O objetivo é provocar o que se designa por ‘podridão nobre’, que tem como consequência a desidratação dos bagos e uma maior concentração de açúcar e compostos aromáticos. Por isso, estes vinhos são mais doces e apresentam grande concentração e complexidade aromática, sendo utilizados sobretudo para acompanhar entradas e sobremesas. Neste Vindima Tardia de 2012, foram utilizadas uvas exclusivamente da casta Antão Vaz, produzidas em Reguengos e vindimadas apenas em Novembro.
A fermentação decorreu a baixas temperaturas, rodando os 12ºC, durante cerca de 30 dias. O vinho estagiou depois cerca de um ano em barricas de carvalho húngaro.
“Estamos muito satisfeitos com este novo desafio a que nos propusemos. A escolha da casta deve-se ao facto de esta apresentar uma grande consistência e fiabilidade; amadurece de forma homogénea, o que, regra geral, dá origem a vinhos perfumados, estruturados, firmes e encorpados”, explica Duarte Leal da Costa, Diretor Executivo da Ervideira.
Já disponível nas principais garrafeiras de Portugal, este novo produto da Ervideira tem a assinatura do enólogo Nelson Rolo.