Na próxima quarta-feira, dia 25 de novembro, pelas 15h30, está agendada uma manifestação nacional, frente à Assembleia da República, por parte do movimento “Sobreviver a Pão e Água”.

A manifestação conta com profissionais de vários setores de atividade, tais como comércio, cultura, hotelaria, restauração e respetivos fornecedores. A data está carregada de simbolismo, uma vez que se trata do dia limite para o pagamento de impostos ao estado.

São esperados em Lisboa, até ao momento, mais de 40 autocarros provenientes de todos os pontos do país. O movimento considera que a atual situação atingiu o limite da sobrevivência dos negócios e dos postos de trabalho.

Para atenuar as dificuldades e assegurar milhares de postos de trabalho, exigem a adoção imediata do conjunto de medidas já apresentadas, entre as quais a atribuição de apoios a fundo perdido, aos restaurantes, bares, discotecas, organizadores de eventos, músicos, atores, produtores, entre outros, pela redução de horário, bem como, a todos os seus fornecedores diretos e indiretos.

“O movimento “Sobreviver a Pão e Água” é apolítico, de âmbito nacional, positivo e aberto a todos os que estão a sofrer com medidas desmedidas, desproporcionais e injustas, e que de variadíssimas formas estão a ser fortemente afetados pela situação atual, em virtude do regime do novo estado de emergência.

O movimento “Sobreviver a Pão e Água” apela ainda ao respeito pela segurança e à boa conduta de todos aqueles que se pretendem juntar ao protesto, pedindo que se façam ouvir de forma ordeira, pacífica e em respeito pela Lei”, referem em comunicado.